segunda-feira, 13 de setembro de 2010

QUEIMANDO A GORDURINHA…

Neste último sábado (11/09) duelaram, pelo grupo B da Copa da Ordem, o bem encaminhado LDTG e o até então desesperado Declatra.

Em partida eivada de nervosismo e confusões, quem acabou se dando melhor foi a equipe do Declatra, que venceu pelo placar de 2 x 1.

A partida, como era de se esperar, começou com o Declatra partindo pra cima, haja vista que um empate praticamente rebaixaria os Smurfs.

A primeira confusão: Pênalti inexistente! Como já é de costume, o bom atacante e ator azul, Anderson, se joga na área e os péssimos árbitros que apitam a Copa teimam em assinalar o pênalti. Bola na marca da cal, bola na rede. (a única ressalva que se faz aqui é para Sueli Tortura, a única árbitra competente do certame).

Do primeiro tempo nada mais a se comentar (partida truncada e com poucas chances para ambos os lados).

A segunda confusão: A confusão agora foi na cabeça do zagueiro Leo Bana que em bola alçada na área, simples de ser tirada, subiu por subir, deixando o sempre perigoso Anderson livre para escorar a bola para as redes laranja. 2 x 0 para o Declatra.

A terceira confusão: Para variar, o péssimo árbitro da partida tinha que aparecer novamente. Após leve discussão entre Luizão Fabuloso e um zagueiro azul, o infeliz decidiu mandar os dois mais cedo para o chuveiro.

A quarta confusão: Foi a vez da equipe azul se confundir. Em cobrança rápida de falta, a bola sobrou para Eric Marrentinho que, cara a cara com goleiro, não perdoou, desta forma diminuindo a vantagem existente no placar. 2 x 1.

A quinta confusão: Esta se deu após o jogo. Um infeliz que acompanhava irregularmente a equipe do Declatra pelo banco de reservas (assim como os demais que tinham sido expulsos e ali permaneceram, haja vista o árbitro ser conivente com tal situação) pronunciou algumas besteiras, as quais não foram bem recebidas pelos laranjas, mas tendo em vista que a competição é restrita as quatro linhas do gramado, bem como pelo fato de ambas equipes serem civilizadas, a confusão cessou por ali.

Confusões a parte, a equipe do Declatra mereceu a vitória, eis que entrou determinada a vencer. Por sua vez, o LDTG mereceu sofrer com sua primeira derrota, a qual fica de lição para as próximas rodadas. Lição esta que, aparentemente, já surtiu algum efeito, pois após a partida não se ouvia nada de “Perdemos quando se podia perder” ou “Queimamos a “gordurinha””, mas sim que na próxima partida vamos pra cima para vencer, independente se qualquer outro resultado valha. É vencer e vencer.

Mesmo com a derrota o LDTG ainda pode sonhar com a primeira colocação do grupo, para isso terá que derrotar a fortíssima e favoritíssima equipe do 36 ou mais, até então com 100% de aproveitamento na competição.

Pra cima deles Loucos, seja quem for...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

"Ser capaz de respeito é hoje em dia quase tão raro como ser digno de respeito."


(frase do título de Joseph Joubert)
Sábado de sol. Calor em Curitiba. Dia propício para tomar aquela cervejinha e comer aquela feijoada. Mas hoje não. Hoje não? Não. Hoje era dia de afirmação. Dia da equipe recém promovida da séria prata ser testada nos gramados do Irai. Hoje, enfrentaríamos a fortíssima e favorita equipe do Meu Chapa. De quanto perderão, pensaram alguns... Mas hoje não. Assim entramos em campo. Munidos com o espírito de guerreiros, prontos para o combate, respeitando sim, mas jamais temendo o adversário. E assim começa o jogo. A equipe do Meu chapa, como era de se esperar, toma as primeiras ações do jogo, indo ao ataque com seus ótimos homens de frente. Porém, não esperavam encontrar uma defesa tão bem postada com o Capitão Léo Bana, Dr. Assustado e do seguro goleiro Beto, que em dia inspirado impediu que os avanços do time adversário terminassem em gol. Assim sendo, e verificando que aquele bicho de sete cabeças já não era tudo isso, ao menos neste dia, a equipe passou a experimentar jogar no ataque. Aos 17 minutos do 1º tempo, após bela jogada do Dr.Assustado (um híbrido de lançamento com cruzamento), o craque Luiz, inspirado em Dadá Maravilha (queixo no ombro), subiu mais que a zaga, parou no ar e colocou a cabeça na bola para mudar o placar do jogo: LDTG 1 X 0 Meu Chapa. Festa da torcida e dos jogadores com o primeiro tento anotado. O gol deu novo ânimo ao time adversário, que novamente partiu para o ataque, mas o sólido e habilidoso meio de campo da equipe, formado por Digones, Pacheco, Joe e Ronaldo impedia que os avanços trouxessem qualquer perigo a meta do Loucos. Final de primeiro tempo, as equipes retornam aos respectivos bancos de reservas para orientação de seus treinadores. Neste momento, no banco de reserva, um pensamento tomava conta de todos “sin se puede”. Sim, nos podíamos. E com este espírito de vencedor voltamos a campo para o segundo tempo, que sabíamos não seria dos mais fáceis, mas também sabíamos que seria um grande teste para as rodadas seguintes e para o restante do campeonato. O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, com a equipe do Meu Chapa tentando ir ao ataque, mas sendo impedido pela feliz tarde dos defensores. E tempo foi passando... e o gol do adversário não acontecia. E como já diria o ditado clássico do futebol. “Quem não faz, leva!”. E levou. Após jogada realizada pela esquerda do ataque, Ronaaaaldo toca a bola para Pacheco que, com muita habilidade, corta pra dentro e bate no canto direito, desta forma deslocando o goleiro adversário. 2 x 0 LDTG. Que alegria. Que felicidade e satisfação de fazer parte de um grupo de jogadores deste nível pensaram muitos. Que vontade de entrar em campo e participar, pensou nosso treinador. Ao contrário do que podíamos pensar, o gol não deu a tranqüilidade necessária ao time para marcar o terceiro e fechar a partida. Inúmeras chances de gols foram perdidas. E tempo? Ó elemento cruel em um jogo de futebol. O tempo não passava... cada minuto parecia um eternidade. Com a pressão do time adversário, em um jogada dentro da área após um escanteio, a equipe marcou seu primeiro gol, chutando no canto direito do goleiro Beto que nada pode fazer a não ser buscar a bola no fundo gol. Minutos finais de jogo. É colocado para servir de pivô um jogador de quase dois metros de altura, sendo este marcado pelo também gigante Leo. E o que é que deu? Nada. Todas as investidas do ataque foram anuladas e assim, o arbitro apitou o final de partida. Festa da torcida e dos jogadores em campo. Comemoração com familiares, choros de alegria, enquanto o Irai em sua complitude, incrédulo, olhava a festa laranja. E assim foi a 2ª vitoria da equipe no campeonato. Muita luta, respeito e humildade. Respeito se conquista dentro do campo, assim como as vitórias. Porém, a humildade sempre vem primeiro. Aquele que não é humilde e não respeita o outro, não é digno de vestir o manto sagrado alaranjado. E é com esse espírito que a equipe se prepara para o próximo embate, contra a fortíssima equipe do Declatra.

Vamos loucos!!!... Em busca de mais uma vitória!!!

***E avisamos aos demais navegantes que, se quiserem ganhar da gente, vão ter que suar...